Já é sexta e vale a pena rever a semana. O critério segue uma regra básica: "O pior de uma Semana pode ser o melhor de outra", que é como quem diz, vale apena estar atento ao que nos acontece, porque nem sempre o mal vem com cara de mau e o bem com cara de bom.
Ora vejamos:
O pior/melhor foi sem dúvida a minha ida ao seminário de segunda, promovido pela Númena. Aprendi na pele que o silêncio vale muito e a prudência é uma virtude e que o Bastos não conhece limites para a cara-de-pau.
A minha ida ao Hospital com o Bão. Hesito se também devia figurar nesta secção. É que a dor que dá ver o sofrimento de um filho e a impossibilidade de agir e lhe arrancar a doença me aproxima velozmente do evangelho da paixão. Nem de propósito estou na quaresma.
o melhor/melhor da semana foi a ida à conferência na Gulbenkian do Nobel Muhammad Yunus, o fundador do banco dos pobres (Grameen Bank).
Estava quase para não ir, mas fui e percebi que o diálogo intercultural (ele é do Bangladesh) e interreligioso (ele é muçulmano) pode ser feito sem nunca se falar nem de religião nem de culturas.
Gostei muito da simplicidade de um homem simples e pensei que um dia gostava de ser assim tão rico.
Aprendi também que Deus ama e age nos homens independentemente das nossas cores e limitações. Aprendi que só vivemos realmente se vivermos para os outros.
e assim acontece.